domingo, 19 de janeiro de 2014

Aquila Dourada

Na verdade, a história publicada na edição especial de #0 não possui um título próprio. Ela começa com um estudante que descobriu um caractere novo em runas nórdicas na ilha de Gotland, na Suécia. Ao encontrar e recitar a tradução correta, ele é capturado por uma águia de luz. Seu gravador registra seus últimos momentos.

Por coincidência, Lara chega à uma pousada do local para relaxar antes de partir para o Tibet. Lá, ela encontra Charles Bascom, detetive forense que nunca soube aceitar não como resposta. Ao ouvir a gravação, Lara decide aceitar o trabalho. O pouco que restou da época dos vikings, antes do vilarejo se construir, permaneceu intacto.

Lara decide investigar e concorda com a descoberta do estudante: um dos caracteres havia, de fato, sido traduzido incorretamente. Em determinado momento, tropas romanas estiveram naquele local também. Recitando a pronúncia correta, "Aquil" ao invés de "a kill", uma caverna subterrânea se revela para Lara.

Lá em baixo, ela encontra o corpo do estudante há poucos passos de um anfiteatro. A mesma águia anuncia ser tudo que restou dos povos nórdicos, antes de serem escravizados pelos romanos. A águia testa Lara, fazendo-a lutar para sua diversão – tal qual os romanos fizeram ao seu povo na ocasião.

Dominado o desafio, restando apenas um homem que simboliza a águia, Lara conversa com ele. Ela promete retirar a maldição criada ao enterrar a águia dourada em despeito às legiões romanas, que passou a atingir pessoas que bisbilhotam o local.

Três dias depois, Charles localiza Lara, reconhecendo o artefato em suas mãos e certo de que a sua descoberta vai atrair pessoas interessadas, de todas as classes e formações, até o local. Lara não é uma traficante de artefatos, portanto, após ouvir todas as propostas pelo artefato, pede para o ferreiro local fundir o ouro do mesmo.

Á águia dourada teria sido criada a partir de ídolos religiosos dos povos nativos, roubados após terem seus altares destruídos pelos legionários romanos. Por este motivo, aquela águia em particular estava amaldiçoada, devendo ser devolvida ao seu lugar de origem.

Quando parte do local, sem ter tido o descanso que procurava, Lara fala que alguém teria que fazer o serviço. Se não fosse ela, talvez aquele homem que ela encontrou certa vez no Cairo: americano, com chicote e fedora, e que aparentava não envelhecer – embora seu medo irracional de cobras poderia ser um empecilho...