domingo, 2 de fevereiro de 2014

O Ídolo de Bastet

O segundo encontro de Lara Croft e Sara Pezzini ocorreu nas páginas de Witchblade/Tomb Raider #1. Desta vez, a história (sem título) começa com um e-mail que Lara enviou para Sara, pedindo para que ela vá para Londres. Ela encontrou um artefato que pode estar diretamente conectado ao apetrecho que Sara comprou na promoção da Macy...

Sara aceita o convite, pensando em fugir e relaxar um pouco, mas chega no exato momento em que uma madame e dois guarda-costas estão fugindo com uma estatueta. A mulher ordena que os capangas esqueçam a multidão e mantenham foco em Lara apenas, mas eles a perdem de vista. 

Antes que Sara consiga absorver o que está acontecendo ali, Lara pede para ela dirigir, prometendo esclarecer tudo no caminho. A madame, Genvieve Lecavalier, é obsessiva por gatos e ficou sabendo que Lara havia encontrado o Ídolo de Bastet. Lara recusou-se a vender-lhe o ídolo, embora Genvieve insistisse, dizendo que tudo no mundo está a venda pelo preço certo – e ameaçando, dizendo que, de uma forma ou outra, o ídolo seria dela.

Ainda tentando alcançar o carro dos bandidos, Sara questiona a conexão com a Witchblade. Lara fala que um amigo, Buck Ogden, pesquisou e ofereceu a ideia de buscarem o ídolo em Gizé. Antes da câmara principal, Lara encontrou hieróglifos que revelavam um passado entre Witchblade e Bastet. Sara fala que é a referência mais antiga que já tomou conhecimento.

O motivo pelo qual Lara não quis vender o artefato é, justamente, Buck. Lara conseguiu fugir, mas o rapaz ficou enclausurado, dentro da câmara, e Lara simplesmente presumiu que ele teria morrido. O ídolo é a última contribuição do pesquisador para a história.

Em um castelo de bruxaria arruinado, Genvieve usa o artefato em um ritual, esperando receber vida eterna. Entretanto, ela acidentalmente invoca a própria deusa e seu guardião Manares. Segundos depois, Manares devora Genvieve – afugentando seus dois guarda-costas.

Cabe a Lara e Sara resolver a situação. Sara, com os poderes da Witchblade, prende o guardião enquanto Lara pega o artefato. Bastet imediatamente reconhece o poder que oprime Manares e desafia Witchblade para resolver suas diferenças do passado: de acordo com Bastet, a Witchblade tomou tudo que ela já teve, inclusive o amor de sua vida, e ela deseja retribuir esse sofrimento.

Lara esclarece para Sara que são acontecimentos de outrora e, com o poder da Witchblade, as duas conseguem reaprisionar Bastet dentro do ídolo. Lara promete que vai guardar o ídolo longe do público, mas Sara relembra o caso da jóia Moralto e sugere que ela fique com o artefato ao invés. Como prêmio de consolação, Lara fica com o guardião, agora reduzido à um filhote. Em homenagem ao amigo, Lara o nomeia de Buck.

Relaxando na piscina da Mansão Croft, Lara desabafa. Bastet não era louca, apenas amava alguém que foi roubado pela Witchblade. Será que esse alguém sabia como ela se sentia? Enquanto isso, no Egito, Buck permanece vivo, dentro da câmara de Bastet.

Curiosidade: este é o único gibi que conta com a presença de Winston em sua aparência "clássica." Sara se refere à ele como Jeeves, apelido dado por fãs antes do mordomo receber um nome próprio.

Vale notar também que essa história foi continuada em Tales of the Witchblade (edição #9, para ser exato). Não vou entrar em detalhes pois a história sai por uma tangente, mas para todos os efeitos: "Buck" tem mais de 3000 anos e era, de fato, o grande amor de Bastet; ele sabia a exata localização do artefato e havia se aproximado de Lara Croft justamente para libertar a amada.