domingo, 24 de junho de 2012

Pensamentos pós Anniversary

Anniversary, embora não seja o meu título favorito da franquia, foi um título que teve um impacto muito grande para mim. De maior importância está o fato de que participei de um concurso e ganhei o prêmio máximo: meu nome foi incluído nos créditos da franquia. Ok, pode parecer bobagem, mas ter vencido essa competição me abriu as portas para participar da comunidade e, eventualmente, ser um dos redatores do site Tomb Raider Inc, que possuía vínculo direto com a Eidos. O trabalho árduo foi bem recompensado, mas infelizmente findou-se quando a equipe do site debandou e a Square Enix comprou a Eidos.
Voltando ao jogo em si, eu ainda lembro a expectativa de ver como TR1 seria transposto para a engine de Legend, e também lembro como fiquei positivamente surpreso quando tive a oportunidade de experienciar o jogo pessoalmente. Definitivamente adorei cada segundo do jogo. É verdade que muito do original perdeu-se no caminho, mas o resultado final me agradou.

Como parte do tributo ao aniversário, achei sensacional que decidiram recriar algumas das roupas das aventuras passadas de Lara no jogo, porém a verdade é que eu gostaria que todas estivessem ali. Da mesma forma, as reinterpretações dos temas musicais do título original são muito boas, contendo tons suficientes para atiçar a nostalgia de quem se permitir a esse simples prazer.

Não tenho grandes reclamações quanto ao jogo em si, na verdade, não consigo descrever nenhum argumento válido sobre o qual tenha pensado durante essa recente partida. As minhas únicas queixas são meras questões de preferência: devo admitir que não sou grande fã das fases St. Francis Folly e Obelisk of Khamoon. Já o restante do jogo eu sou capaz de jogar repetidamente sem me cansar, fases como Tomb of Tihocan e The Great Pyramid são ótimas para um rápido passeio - especialmente sob o desafio das Time Trials.

Assim como no título anterior, existem algumas diferenças entre as versões. As únicas que quero ressaltar aqui, são as três roupas exclusivas da versão para PSP, e o kit de ferramentas arqueológicas da versão de Wii. Eu pretendo fazer, em breve, um vídeo da versão de Wii para o o blog, bem como incluir na postagem da Croft Manor uma screenshot da sala de troféus exclusiva da versão.

Embora ainda fizesse parte do grupo de redatores do Wii Brasil no lançamento deste título, por algum motivo não escrevi uma análise do mesmo para o portal. Em contra partida, um dos trabalhos mais significativos do site Tomb Raider Inc foi um guia não oficial. Como me voluntariei para ajudar no site após o concurso, eu peguei este projeto em sua reta final, portanto minha participação foi simbólica. Uma vez que o site encontra-se offline, vou procurar uma forma de disponibilizar o conteúdo aqui pelo blog. O trabalho foi repetido, em escala ainda maior, para o lançamento de Underworld.

Para encerrar, vou incluir o vídeo da versão de TRA que nunca foi. Na verdade, até hoje me pergunto se o vazamento deste trailer na época foi o que causou o anúncio súbito e repentino da versão da Crystal Dynamics poucos dias depois. Ainda acho bizarro que, após tudo o que aconteceu entre AOD e TRL, o que havia restado da Core tivesse se prestado a desenvolver esse tributo. A título de curiosidade vale conferir, mas vou ressaltar que os trailers da Crystal me empolgavam muito mais do que esse trailer jamais conseguiu...