segunda-feira, 2 de abril de 2018

Curse of the Sword

A segunda aventura de Lara Croft para o GameBoy, Curse of the Sword, chegou ao mercado um ano após o antecessor, em um lançamento quase que paralelo ao primeiro filme estrelado por Angelina Jolie. Assim como o jogo anterior, também foi desenvolvido pela Core Design.

Desta vez, a história gira em torno de cultistas que buscam reviver a Madame Paveaux, rainha da magia negra (veja também: Lendas, rumores e mentiras — TR4 Gold). Após sua suposta morte, um de seus sacerdotes capturou sua alma, mas precisava de uma antiga espada para completar o ritual de ressurreição.

Casualmente, Lara está visitando uma amiga no museu de Nova Iorque quando o mesmo é invadido pelos cultistas, que conseguem fugir com o artefato. No meio do caos, o sacerdote fere Lara com a espada, selando seu destino como hospedeira iminente de Paveaux. Lara tem pouco tempo para descobrir onde fica o esconderijo dos cultistas e impedir a conclusão do ritual.

De modo geral, é seguro dizer que a engine do jogo foi refinada, com diversas mudanças sutis, mas não escapa da impressão de que é "mais do mesmo". Apesar de contar com apenas sete níveis, a jornada não é necessariamente mais curta já que alguns dos níveis são absurdamente grandes e exigem muitas idas e vindas.

Curiosamente, a maior parte dos níveis é ambientada em cenários modernos, saindo do museu para uma perseguição nos telhados, uma estação de metrô abandonada, e um porto, até que finalmente Lara embarca para o lar dos cultistas, uma ilha no Caribe com suas selvas e cavernas rústicas.

O foco continua na exploração, e em particular nas ambientações modernas é necessário encontrar diversos itens diferentes para abrir portas e voltar a procurar novos itens, o que torna a experiência bastante repetitiva. Em contrapartida, o jogo surpreende com a inclusão de dois níveis de perseguição, onde você tem um tempo limitado para chegar ao fim, e também uma breve sequência a bordo de um minissubmarino.

Este não é o pior dos títulos disponíveis para os portáteis da Nintendo (logo mais falarei sobre Legend...), mas certamente não está a altura do primeiro, em minha opinião.